SOP - Síndrome do Ovário Policístico

TUDO SOBRE SOP

Veja também: Mães com SOP


IMPORTANTE: Antes de mais nada, gostaria de deixar bem claro que não sou médica, não sou nutróloga, não sou farmacêutica. Nada do que eu disser irá substituir uma consulta presencial com um profissional. As dicas que dou no blog foram coisas que aprendi ao longo dos anos e que tem ajudado muitas tentantes.  
 

Você sabia que cerca de 5%  a 10% das mulheres em idade fértil sofrem com SOP? Para se ter uma ideia da importância destes dados, estima-se que no mundo existam cerca de 100 milhões de mulheres com esta doença. No Brasil, se considerarmos os dados do censo IBGE podem existir 2,5 milhões de mulheres com esta síndrome, cerca de 800 mil mulheres no estado de São Paulo, 300 mil no estado do Rio de Janeiro, 180 mil no estado do Paraná e 400 mil no estado de Minas Gerais. Estes números são suficientes para entendermos a importância desta síndrome. A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) atinge cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva e é considerada a causa mais frequente de infertilidade em mulheres com anovulação crônica, ou seja, que não ovulam adequadamente e, por isso, podem apresentar intervalos longos entre os ciclos menstruais, podendo ficar até meses sem menstruar. Só aqui no Brasil são aproximadamente 3 milhões de mulheres que sofrem com essa doença, que pode surgir em qualquer idade. Normalmente ela surge entre a primeira menstruação e a menopausa, e em alguns casos ela surge quando a mulher se aproxima da menopausa. Trata-se de um distúrbio que geralmente se inicia na puberdade e é progressivo, causando um desequilíbrio hormonal. O problema é que isso faz com que o organismo passe a produzir alguns hormônios em maior quantidade, e outros em menor quantidade, aumentando a possibilidade do aparecimento de cistos no ovário e interferindo no processo de ovulação. Em portadoras dessa síndrome, estes cistos permanecem e modificam a estrutura ovariana, tornando o órgão até três vezes mais largo do que o tamanho normal.






TEM CURA?
Infelizmente não existe cura, ela apenas pode ser controlada. Essa síndrome pode ser controlada através do uso de medicamentos que variam de acordo com o quadro de sintomas da paciente e suas complicações.  Normalmente é indicada a utilização de anticoncepcionais hormonais como pílulas, pois auxiliam na diminuição do hormônio masculino. Além disso, para controlar os sintomas é importante manter uma alimentação saudável, especialmente quando a paciente apresenta obesidade e também praticar atividade física, pois isso beneficia muito a portadora da síndrome. Em casos com sintomas apresentados na pele, tratamentos cosméticos com dermatologistas também podem ajudar.

Entre os problemas mais comuns estão aqueles ligados à fertilidade. Os tratamentos visam ajudar os casais que têm dificuldade em engravidar, diminuir as complicações da gestação (abortos, toxemia gravídica e diabetes gestacional) regularizar as menstruações, combater o excesso de hormônios masculinos, prevenir o câncer do endométrio, diminuir o risco de diabetes tipo II e a doença cardiovascular (síndrome metabólica).

Estilo de vida e terapia alimentar
A redução de peso deve ser recomendada a pacientes obesas ou com sobrepeso (IMC entre 25 e 30). Alguns estudos demonstram que a perda de 5 a 10% do peso corpóreo pode restaurar a ovulação e a fertilidade além de melhorar o colesterol, a pressão arterial, a resistência a insulina e diminuir as queixas de excesso de pelos e acne. Para isto é fundamental a modificação do estilo de vida, uma dieta balanceada e a prática de exercícios físicos de forma regular (principalmente aqueles que aumentem a circulação pélvica). Como nesta síndrome freqüentemente existe o aumento da resistência à insulina que faz aumentar os níveis de glicose, a melhor dieta é evitar alimentos ricos em carboidrato.

Dicas de alimentação
• Evite ao máximo todas as formas de açúcar;
• Evite ao máximo os carboidratos como por exemplo o pão, as massas, o arroz, os cereais no café da manhã e os bolos, pois são rapidamente transformados em açúcares;
• Evite refrigerantes, sucos de frutas que possam elevar os níveis de açúcar, principalmente laranja, melancia e uva;
• Consuma quantidades adequadas de proteínas, mas tome cuidado com carnes que podem conter hormônios;
• Coma vegetal à vontade, frutas vermelhas, que não são muito doces (morango, framboesa, cereja, amora, etc.) e alimentos integrais como arroz e aveia;
• Prefira leite e derivados desnatados ou “light”;
• Elimine álcool e cigarro;
• Aumente a quantidade de alimentos com fibra.

Tratamento medicamentoso
Os tratamentos devem ser escolhidos de acordo com o perfil e a prioridade da paciente. Entretanto, não devem ser deixados de lado os riscos de complicações futuras causadas pela doença. Os problemas estéticos são importantes e devem ser medicados com drogas específicas, como no caso do hirsutismo e acne. O acompanhamento por especialistas em medicina estética pode ser bastante útil.
A escolha do tipo de medicamento vai depender do objetivo da paciente. Se ela não quiser ter filhos, apresentar irregularidade menstrual e pelos em excesso, os anticoncepcionais poderão ser uma boa escolha. Muitos deles contêm na fórmula substâncias antiandrogênicas (anti-hormônio masculino) chamadas Ciproterona (Diane e Diclin). Outros medicamentos com esta finalidade são as espironolactona, finasterida, eflornitina (creme de aplicação local que reduz a quantidade de pelos) e por último a flutamida, perigosa pelo seu efeito agressivo ao fígado.

Combatendo a resistência à insulina – agentes sensibilizantes da insulina – metformina
Estas drogas aumentam a sensibilidade do organismo à insulina, o que resulta na diminuição deste hormônio, dos androgênicos, restauração dos ciclos menstruais ovulatórios, diminuição das chances de aborto e diabetes gestacionais, além da própria diminuição do peso.
A droga mais utilizada para este fim é a metformina e a dose diária é de 1500 a 2000 mg. Os seus efeitos benéficos podem demorar meses para serem percebidos, mas a paciente não deve desanimar, pois este tempo de espera é normal. Este medicamento pode produzir efeitos colaterais desagradáveis como diarréia, náuseas, flatulência (gases), entretanto, uma nova formulação de liberação lenta (GLIFAGE-XR) pode ser tomada em dose única, três comprimidos no jantar, com efeitos mínimos indesejáveis.

Outras drogas sensibilizantes da insulina
Embora a metformina seja a droga mais utilizada para este fim, outros medicamentos, com efeito, semelhantes têm sido utilizados. Entre elas estão a: Troglitazona, Pioglitazona, Rosiglitazona, Glucobay (Acarbose), NAC (N-acetilcisteína) e o Picolinato de Cromo (200mcg).
O Glucobay (Acarbose) é um hipoglicemiante e pode ser usado na dose 150 a 300 mg/dia.
O NAC (N – acetilcisteína) tem o nome comercial de Fluimucil e é usado também para problemas respiratórios. É um antioxidante que melhora a concentração de insulina. Um estudo realizado na Universidade Católica de Roma na Itália demonstrou que o uso de 1,8 à 3,0 g de NAC por dia diminui a concentração de androgênios, colesterol e triglicérides entre outras vantagens.
Existem ainda medicamentos naturais que podem ser uma alternativa interessante, mas só devem ser receitados por especialistas em medicina natural. Os principais são:
A) Clorophyl: melhora os sintomas de hipoglicemia;
B) Chromium: aumenta a sensibilidade dos receptores de insulina (300 miligramas por dia);
C) Extrato de Canela (Cinnamom): é uma nova alternativa, ajuda a diminuir os níveis de glicemia. A dose indicada é de 1g/dia dividida em três doses na colher de chá, três vezes ao dia;
D) D-chiro-inositol: é uma substância pura denominada Pinotol. Esta substância melhora a ação da insulina. A dose recomendada é 1200 mg/dia;
E) Vitaminas B, Magnésio, Ácido alfalipórico, Ácido linoléicos conjugados: melhoram a resistência à insulina;
F) Outras drogas: Picolinato de cromo ( 0,2mcg/dia) e Poria Pill.

Drogas complementares que ajudam no controle de peso
Algumas drogas aumentam o controle do peso e pode ser utilizadas em conjunto com uma dieta alimentar equilibrada, exercícios físicos e um estilo de vida adequado. As indicações são restritas ao médico que fará o controle de peso. Entre as possibilidades estão: Sibutramina, Orlistat e por último a Rimonabant que é uma substância antagonista dos receptores endocanabinóides, todas responsáveis pelo controle de peso.

Tratamento Cirúrgico
É recomendado somente em situações excepcionais em que todos os tratamentos clínicos utilizados não tiveram bons resultados. A intervenção é feita por videolaparoscopia. Nesta intervenção realizam-se pequenos furos nos ovários (“ovary drilling”) que ao diminuírem o tamanho deles, melhoram o quadro ovulatório. O inconveniente desta intervenção é que pode levar a formação de aderências que podem causar dor e um outro fator, a infertilidade.

Preservação da fertilidade – prevenção da SOP
A SOP não pode ser prevenida, mas quanto mais precoce for o diagnóstico, menor será a chance de complicações futuras.
Já na adolescência podem ser notados os sinais desta síndrome e por isso, além dos fatores hereditários que podem prenunciar o surgimento futuro desta doença (mãe e irmãs), deve-se estar atento à obesidade, à quantidade de pelos no corpo e ao padrão menstrual alterado, geralmente longo, alterações estas que podem ser notadas pelos pais.
Uma vez que entre as causas mais frequentes de infertilidade está o fator ovulatório e a SOP é a mais comum, conclui-se que o diagnóstico precoce pode evitar as complicações, entre elas a infertilidade. Quanto mais precoce for o diagnóstico, mais fácil será a cura ou o equilíbrio da doença.
A Síndrome dos Ovários Policísticos deve ser diagnosticada e tratada já na adolescência devido às complicações reprodutivas, metabólicas e oncológicas que podem estar associadas a ela. O melhor tratamento preventivo é uma dieta alimentar equilibrada e um estilo de vida saudável.


A todas as mulheres:
• Estejam atentas a diagnósticos de síndrome dos ovários policísticos e obesidade na família;
• Controlem e mantenham seu peso dentro dos padrões recomendados para sua estatura e constituição física;
• Pratiquem esportes ou outras atividades físicas;
• Tenham uma dieta equilibrada e saudável;
• Em caso de dúvidas procurem um médico especialista.





 Será que tenho SOP?
A maneira mais simples de se diagnosticar a SOP é por meio do Ultrassom Transvaginal, aquele no qual se introduz um aparelho dentro da vagina da mulher para a realização da inspeção de seus orgãos sexuais. Outro exame indicado é o de sangue e de tireoide (T3, T4 e TSH), que podem apontar desequilíbrio hormonal.


 Histórico e exame clínico
 Menstruação irregular: é uma das principais características. As menstruações vêem esporadicamente podendo demorar até 90 dias entre uma e outra. Muitas vezes elas só aparecem quando as pacientes recebem medicamentos para estimular. Esse sintoma é comum em grande parte das mulheres com essa síndrome.
Obesidade: pelo menos metades dessas mulheres estão acima do peso, isto é, o Índice de Massa Corpórea (IMC) está acima dos 25 anos (lembrete: IMC = Peso /Altura ao quadrado). Esse é um fator fundamental para futuras complicações desta doença. A circunferência abdominal superior a 88 cm está associada a um maior risco de problemas cardíacos(alguns já consideram o valor máximo de 80 cm).
Infertilidade: devido às alterações hormonais, essas mulheres passam a ovular menos ou de maneira inadequada e por isso podem ter dificuldade em engravidar. Das causas de infertilidade o fator ovulatório ocupa um lugar de destaque e 75% é devido a esta síndrome. Além disso, essas mulheres têm um alto índice de abortamento.
Hirsutismo: é o aparecimento de pelos em locais onde normalmente não deveriam existir na mulher (face, tórax, glúteos, ao redor dos mamilos, região inferior do abdômen e parte superior do dorso).
Acne: 30% das mulheres com SOP tem este sinal que consiste num processo inflamatório da pele do rosto, caracterizada por erupções superficiais causadas pela obstrução dos poros.
Alopécia: é a queda em excesso de cabelos na região do couro cabeludo levando á rarefação de pelos, comum aos homens e raro nas mulheres.
Seborréia: é a oleosidade da pele e couro cabeludo.
Acantosis nigricans: é aumento da pigmentação da pele (manchas escuras) em áreas de dobras, como pescoço e axilas.
Exames Complementares
Ultrassom: o ideal é ser realizado pela via transvaginal, mas, muitas vezes, é impossível de ser realizado em mulheres (virgens). Neste exame observa-se o volume ovariano (>10cm3), a textura do ovário e a presença de pequenos cistos. Se houver a presença de 12 ou mais em cada ovário, medindo 2 a 9 mm no seu maior diâmetro, caracteriza-se um dos sinais desta síndrome.
Resistência à insulina: a insulina é um hormônio responsável por facilitar a entrada da glicose na célula. Em algumas doenças como a SOP, existe um defeito na sua ação, o que leva a um acúmulo de glicose no sangue. Como conseqüência pode surgir a diabetes e um aumento da concentração deste hormônio no sangue. Os exames para investigara resistência à insulina são muito importantes, tanto para o diagnóstico como para avaliar as possíveis complicações futuras que serão descritas mais adiante. Existem algumas dificuldades nesta avaliação, pois, até hoje, não existe um exame específico para o diagnóstico definitivo. Atualmente, a melhor opção é a dosagem da glicemia e a insulina em jejum e depois repetida duas horas após a alimentação ou através do índice de glicemia de jejum/ insulina de jejum, que deverá ser menor do que 4,5.


Outros exames

Avaliação hormonal
• FSH e LH – a relação LH e FSH é geralmente > 3:1;
• Hidroxiprogesterona (17 OHP) – para descartar a hiperplasia congênita da glândula supra-renal que pode causar um quadro clínico semelhante à SOP;
• T3, T4, T4 livre e TSH – são hormônios ligados à tireoide que estão relacionados à síndrome;
• Prolactina – hormônio que está aumentado normalmente em mulheres que estão amamentando, mas fora desta condição causa alterações menstruais;
• Androgênios: Testosterona, Testosterona Livre, SHBG e SDHEA, androstenediona e cortisol.

Avaliação metabólica
• Perfil lipídico (colesterol, triglicérides);
• Curva glicêmica (TTGO) com insulina ou de forma mais simples e eficaz a glicemia de jejum e pós-prandial acompanhada da insulina plasmática de jejum;
• HOMA-r/HOMA-B – são testes para avaliar a resistência a insulina e não são realizados de rotina.


Diagnóstico final

(Consenso de Rotterdan)
É confirmado quando pelo menos dois dos três itens abaixo forem preenchidos:
• A. Hiperandrogenismo (aumento do hormônio masculino) refletido por hirsutismo, acne, queda de cabelo (ver histórico e exame clínico descritos anteriormente) ou exames de laboratório;
• B. Ciclos menstruais com intervalos irregulares curtos ou longos (atrasos menstruais); são quase sempre anovulatórios;
• C. Ovários com característica micropolicística ao ultrassom.
Portanto o diagnóstico da SOP poderá ser A e B, A e C e B e C; isto torna interessante o fato de a mulher com SOP não precisar ter, obrigatoriamente, os ovários com múltiplos cistos!!!
Importante: é necessário excluir outras doenças que têm apresentação clínica semelhante como, por exemplo, tumores virilizantes, hiperplasia congênita da supra-renal e a Síndrome de Cushing.



Complicações

Síndrome metabólica
Síndrome metabólica ou pluri metabólica ou chamada anteriormente de síndrome X, é uma doença da civilização moderna, relacionada à obesidade, que pode ocorrer em até 50% das pacientes com SOP. É caracterizada pela associação de fatores de riscos para doenças cardiovasculares (ataque cardíaco e acidente vascular cerebral) e diabetes. Tem como base a resistência à ação de insulina o que obriga o pâncreas a produzir mais este hormônio. O risco desta complicação pode ser avaliado precocemente e observado já na adolescente e seus familiares.

Fatores de risco
• Intolerância à glicose, caracterizada por glicemia em jejum na faixa de 100 a 125, ou por glicemia entre 140 e 200 após administração de glicose;
• Hipertensão arterial;
• Níveis altos do colesterol ruim(LDL) e baixos do colesterol bom(HDL);
• Aumento dos níveis de triglicérides;
• Obesidade, especialmente obesidade central que está associada à presença de gordura visceral;
• Ácido úrico elevado;
• Microalbuminúria, isto é, eliminação de proteína pela urina;
• Fatores pró-trombóticos que favorecem a coagulação do sangue;
• Marcadores inflamatórios elevados (a inflamação da camada interna dos vasos sanguíneos favorece a instalação de doenças cardiovasculares).

Diagnóstico
O diagnóstico leva em conta as características clínicas (presença dos fatores de risco) e dados laboratoriais. Basta a associação de três dos fatores abaixo relacionados para diagnosticar a síndrome metabólica:
• 1. Obesidade central ou periférica determinada pelo índice de massa corpórea (IMC), ou pela medida da circunferência abdominal (nos homens, o valor normal vai até 102 e nas mulheres, até 88 – atualmente existe a tendência de diminuir estes valores para 90 e 80 respectivamente);
• 2. Níveis aumentados de triglicérides e ácido úrico;
• 3. Valores baixos de HDL, o colesterol bom, e elevados de LDL, o mau colesterol;
• 4. Hipertensão arterial;
• 5. Glicemia em jejum superior a 100, ou entre 140 e 200 depois de ter tomado glicose.


Consequências da Resistência a Insulina


    










Resumo para diagnóstico (três destes cinco fatores fazem o diagnóstico)
 




Câncer endometrial
O câncer endometrial é o quarto mais comum entre as mulheres e o mais freqüente entre os do sistema reprodutivo feminino, quando não se consideram as mamas. A SOP pode aumentar a chance desta doença pelas alterações hormonais que levam a ciclos menstruais longos, um estímulo estrogênico prolongado sem a ação do hormônio progesterona, além da obesidade que muitas vezes é acompanhada de hipertensão arterial (síndrome metabólica).


Fatores de risco de para o câncer do endométrio




Alterações do sono ou apnéia noturna
Alguns homens (17% a 24%) e algumas mulheres (5% a 9%) apresentam distúrbio do sono e repetidos episódios de dificuldade de respiração durante o mesmo. Este fato está freqüentemente associada com obesidade, distribuição inadequada da gordura pelo corpo, à resistência da insulina, hipertensão arterial e a síndrome dos ovários policísticos, principalmente quando houver excesso de andrógenos.

Diabetes
A resistência à insulina favorece o surgimento da diabetes. Este favorecimento pode ser ainda maior quando estiver acompanhado de obesidade. O controle de peso rigoroso e a dieta alimentar equilibrada diminui a possibilidade desta complicação.





 SOP é o mesmo que cisto no ovário?
Não, a SOP é uma doença relacionada à distúrbios hormonais, principalmente à produção de testosterona, enquanto que os cistos no ovário podem ser originados durante a ovulação, e aparecer normalmente todos os meses.
Em todo o ciclo menstrual a mulher recruta folículos, e em seu interior existem óvulos, que irá se desenvolver até serem liberados na eclosão dos folículos. É perfeitamente possível ver os cistos foliculares quando o Ultrassom é realizado no momento em que a paciente está na fase de pré-ovulação, porém, isso não significa que ela tenha SOP, que além de cistos no ovário, geralmente produz vários outros sintomas.



O que são cistos?
São pequenas bolsinhas com conteúdo líquido e que, em princípio podem aparecer em qualquer parte do organismo. Todo mês, nos ovários, desenvolve-se um cisto que inicialmente é pequeno (5 a 9 mm), cresce na primeira fase do ciclo menstrual e atinge, na época da ovulação, a dimensão aproximada de 18 mm. Estes recebem o nome de folículo e dentro deles está um óvulo. Na ovulação ele se rompe, o óvulo sai e se encaminha para as tubas (trompas) onde poderá ser fertilizado pelo espermatozoide – caso ocorra a relação sexual nesta época. Nesses casos, cisto não é doença e se chama cisto funcional, isto é, decorrente do funcionamento normal do organismo. Entretanto, quando um ou mais cistos formam-se fora dessas características passam ser uma doença.




 Ovário micropolicístico é a mesma coisa que ovário policístico?


Não necessariamente, ovários de aspecto micropolicístico são encontrados com maior freqüência em adolescentes e mulheres jovens, porém, quando aparecem associados à uma menstruação irregular, pode ser sinal de SOP. 




O que causa a SOP?
A causa ainda não é confirmada. Alguns estudos mostram que o aumento da insulina poderia aumentar a resistência perante o organismo, de forma que o tecido adiposo dificultaria a entrada da glicose na célula, o que geraria a necessidade de liberação de mais insulina pelo pâncreas, ocasionando assim uma hiperinsulinemia, e dificuldade de ovulação.
Por isso que, muitas vezes, ouvimos dos médicos que devemos emagrecer para facilitar a fecundação. Acredita-se que a SOP tenha caráter hereditário e muitas publicações científicas tem confirmado esta possibilidade. Foi observado este diagnóstico entre irmãs e alterações metabólicas em irmãos destas pacientes que mesmo sendo do sexo masculino, apresentaram alterações laboratoriais idênticas as suas irmãs com esta síndrome. Filhas e irmãs de mulheres com SOP tem 50% mais de chance de desenvolver este problema.

 

Como ocorre a SOP?
Quando a mulher está ovulando de forma normal, a contagem de seus folículos geralmente não excede 12 unidades, e normalmente pelo menos 1 desses folículos irá se desenvolver mais do que os outros. Já no caso de mulheres com SOP, não haverá o surgimento de pelo menos 1 folículo dominante, e normalmente esses terão dimensões indo de 2 a 9 mm, sendo que para a ovulação ocorrer o folículo deve atingir pelo menos 18 mm. Sabe-se também que para uma ovulação saudável o folículo deve ter entre 18 a 24 mm.
 Todos os meses o ovário se prepara para a ovulação, e no início do ciclo menstrual, começam a crescer folículos ao seu redor. Em casos normais, um desses folículos será o dominante, e dessa forma irá crescer mais do que os outros e posteriormente eclodir, dando início à ovulação.
 Nas mulheres com ovário policístico, nenhum folículo atinge seu pleno desenvolvimento, e quase todos são do mesmo tamanho. Não havendo nenhum folículo dominante tem-se um desequilíbrio hormonal, como o acúmulo de hormônios masculinos e a partir daí vários sintomas, entre eles o impedimento da ovulação. 
Se a SOP não for tratada, a paciente poderá desenvolver hipertensão, diabetes, aumento do colesterol, além da própria obesidade. 

  

Quero engravidar. E agora?
Muitas mulheres só descobrem que têm o problema quando tentam ter filhos e não conseguem. Quando a SOP é a única causa de infertilidade do casal, as chances de gravidez são excelentes após a correção do distúrbio ovulatório. No entanto, elas podem responder demais à medicação e apresentarem, por isso, desconforto, característico de hiperestímulo dos ovários. Assim, o tratamento das pacientes portadoras desta síndrome deve ser individualizado e extremamente criterioso. O tratamento ideal pode variar de acordo com o quadro clínico de cada paciente. No caso da infertilidade, o especialista pode lhe indicar a indução da ovulação. Grande parte das mulheres responde bem ao tratamento e consegue engravidar.
Outra alternativa para essas pacientes é a fertilização in vitro, especialmente quando existem outras causas de dificuldade para engravidar além da ovulação comprometida. Outra opção é a cauterização ovariana laparoscópica ou drilling ovariano. Esta técnica é frequentemente criticada pelo risco de formação de aderências e pelo potencial de comprometer a reserva ovariana.


Elimine completamente:
  • Industrializados. Presunto, bacon, miojo, gelatina, bala, salgadinho, refrigerante, biscoite, temperos artificiais para alimentos, salsicha, linguiça, etc;
  • Leite. Elimine completamente da dieta, o leite é altamente inflamatório. O cálcio você obtem do brócolis, abacate, ovo, couve, espinafre;
  • Açúcar. Nem o orgânico salva, quem tem SOP tem que cortar completamente o açúcar, seja ele demerara, orgânico ou mascavo;
  • Óleos vegetais. Todos esses fazem mal: óleo de canola, óleo de girassol, óleo de milho e óleo de soja. Azeite apenas frio! Nunca aqueça o azeite. Os óleos vegetais em altas temperaturas produzem substâncias que são tóxicas ao organismo.
  • Carboidratos simples. Corte o pão, o macarrão, arroz, pizza, biscoito, bolo, batata inglesa. "Produtos integrais" são apenas menos ruins;
  • Soja. Além de ser um dos grãos que mais recebe agrotóxico e pesticida, agride o equilíbrio hormonal com uma enxurrada e estrogênio. Apesar da crença popular e até mesmo de muitos entusiastas em nutrição, a soja não é um alimento saudável. Entre muitas outras questões, a soja pode enfraquecer seu sistema imunológico e prejudicar a função da tireoide, podendo causar infertilidade e câncer de mama.
  • Café, chá preto, chá mate.
  • Bebidas alcóolicas.
  • Adoçante. Qualquer adoçante é absolutamente noçivo para a saúde, elimine-os completamente.
Adicione à dieta:
  • Ovos caipiras orgânicos. Se não achar orgânico, pode ser o de supermercado mesmo, melhor um ovo não-orgânico do que uma dieta sem ovos;
  • Óleo de côco. Perca de uma vez por todos o medo de gordura. Estão caindo por terra todos os argumentos de que gorduras fazem mal. A gordura do óleo de côco é essencial para a produção de hormônios sexuais e o equilíbrio do organismo.
  • Banha de porco. De preferência orgânica, para usar nas receitas salgadas.
  • Chá de folha de amora miúra. A folha amora tem inúmeros benefícios; tem 22 vezes mais cálcio que o leite, ajuda na disposição, fortalece os cabelos e principalmente regulam os hormônios ajudando quem tem SOP). Adquira as folhas secas em casa de produtos naturais ou use 5 folhas de amora colhidas na hora e coloque para ferver em 2 litros de água por 5 minutos.
  • Água filtrada em filtro de barro com vela tripla com carvão ativado. Os filtros de barro brasileiros foram considerados os mais eficientes do mundo na eliminação de cloro, pesticidas, ferro, alumínio, chumbo (95% de retenção) e parasitas (99% de retenção).
  • Sal cinza marinho. Recomendo a marca Guérande ou o sal rosa do Himalaia.
  • Limão com água morna em jejum. Expreme um limão em um pequeno copo (200ml) de água morna. Beba em jejum. Irá garantir a vitamina C necessária. O limão também é muito usado na medicina tradicional chinesa e tem ajudado muitos casais a engravidarem ao longo dos anos,
  • Abacaxi em jejum, na fase lútea (período depois da ovulação e antes da menstruação). Consumir 1 fatia de abacaxi com miolo, por 5 dias, em jejum, começando no dia seguinte ao dia da ovulação. É importante comer principalmente o miolo da fatia do abacaxi, pois é onde possui grande concentração da enzima bromelina. É ela que irá melhorar a vascularização do útero permitindo que a progesterona enviada pelo ovário seja melhor absorvida pelo endométrio, resultando assim em uma boa implantação do embrião. Ao chegar na fase lútea, pare de tomar o limão em jejum e comece a comer o abacaxi.
  • Cúrcuma. Também chamada de açafrão da terra e falso açafrão, é uma planta que possui raiz de coloração amarelada, de onde se obtém esse tempero. É um poderoso antioxidante e tem ação direta na produção de progesterona, hormônio feminino responsável manter o ambiente propício no útero para o óvulo fecundado se desenvolver. 
  • Physalis na fase lútea. Poderosa em anti-inflamatórios (30x mais forte que os anti-inflamatórios comercializados atualmente), protege o sistema imunológico, combate às infecções de rins e bexiga, entre muitos outros benefícios. Também é conhecida por evitae a rejeição de órgãos transplantados, por conta da fisalina (physalina), substância encontrada na physalis. A intenção é fazer com o que o corpo da mulher não interprete o embrião como um invasor, e dessa forma não crie anticorpos afim de combater e eliminar a vida recém criada. Por esse motivo é muito usada na fase lútea, principalmente por mulheres que se submeteram à FIV (Fertilização in Vitro).  Acredita-se que 3 frutos por dia após a ovulação, seja a quantidade ideal para contribuir para a implantação do embrião. 
2. Suplementação
A suplementação de vitaminas e minerais será de extrema importância para ajudar a combater a SOP.
Adicione à dieta:
  • Fórmula Sophia. A fórmula Sophia contém: Vitamina D3, Ácido Fólico, Coenzima Q-10, Vitamina E e Zinco. 
    • Fórmula Sophia: Vitamina D3, Ácido Fólico, Coenzima Q-10, Vitamina E e Zinco.
  • 2 castanhas do Pará por dia para garantir a ingestão de selênio. Ainda contêm quantidades significativas de magnésio (106%), fósforo (104%), manganês (58%), vitaminas do complexo B (especialmente a tiamina, 54%), zinco (43%), vitamina E (38%) e fibras (30%).
  • Cloreto de magnésio PA. O magnésio é vital para balancear os hormônios femininos, como a progesterona e o estrogênio. Conforme a concentração de magnésio diminui, os níveis de estrogênio aumentam, resultando em sangramento excessivo, enquanto a progesterona deficiente, causa amenorréia ou falta de menstruação. O cloreto de magnésio PA (tem que ter a sigla PA) vem em cápsulas de 500mg ou em saquinhos de 33g (parece um sal grosso). Eu indico comprar os saquinhos de 33g. O sabor não é muito agradável, então irei passar a receita para fazer o óleo de magnésio para aplicação tópica (via transdérmica, ou seja, aplicação na pele). Além de ser um excelente regulador hormonal. o magnésio reduz o açúcar no sangue pois participa do metabolismo da glicose.
Óleo de Magnésio
Ingredientes
- 1 sachê (33 g de cloreto de magnésio P.A.);
- ½ xícara de água filtrada (118 ml);
- Tigela de vidro ou copo medidor de vidro;
- Um frasco com borrifador de vidro escuro (pode ser de plástico escuro também).
Modo de preparo
Coloque o cloreto de magnésio em uma tigela de vidro ou em um copo medidor (de vidro) e despeje a água fervente sobre ele.
Mexa bem até dissolver completamente. Deixe esfriar completamente e guarde no frasco com borrifador. Deixe descansar durante dois dias e em ambiente escuro antes de começar usar. Pode ser armazenado à temperatura ambiente durante pelo menos seis meses.
Como usar o óleo de magnésio

Borrife-o nos braços, pernas e barriga diariamente. Pode ocorrer uma sensação de leve coceira na pele (pinica levemente), isso é perfeitamente normal e de curta duração; este efeito desaparece após 10 a 20 minutos. Depois de um tempo de aplicação rotineira do óleo de magnésio, você provavelmente não vai mais experimentar esta sensação na pele. Use o óleo de magnésio, começando com 6 a 8 borrifadas por dia e aumente 1 borrifada a cada dia, até chegar a 20 borrifadas.

Você pode deixá-lo na pele ou lavá-lo depois de 30 minutos da aplicação. Eu costumo aplicar o óleo de magnésio após o banho e, em seguida, uso o óleo de côco como hidratante, cerca de 5 minutos mais tarde. Não pode haver cremes hidratantes na pele, antes da aplicação do óleo de magnésio. 
Se causar desconforto no seu intestino reduza o número de borrifadas para a quantidade inicial. 
  • Colágeno hidrolisado em pó. Sem sabor e ser corantes! Deve ser misturado à água, suco, leite ou sopa e também em forma de preparo para gelatina (misture com frutas, algumas batidas, outras inteiras). O colágeno tem o poder de fortalecer o endométrio, ajudar na implantação do embrião e evitar o aborto. Tomar por todo o ciclo, mas principalmente por 12 dias após a ovulação.
3. Dicas extras
  • Acompanhamento da fertilidade. 
    • Baixe aplicativopara controlar seu ciclo menstrual
  • Auto-hemoterapia. É uma técnica simples, em que, mediante a retirada de sangue da veia e a aplicação no músculo, ela estimula um aumento dos macrófagos, responsáveis pela limpeza do organismo. Eliminam as bactérias, os vírus, as células cancerosas, que se chamam neoplásicas. Fazem uma limpeza total, eliminam inclusive a fibrina, que é o sangue coagulado. Ocorre esse aumento de produção de macrófagos pela medula óssea porque o sangue no músculo funciona como um corpo estranho a ser rejeitado pelo Sistema Retículo Endotelial (SRE). Enquanto houver sangue no músculo o Sistema Retículo Endotelial está sendo ativado. E só termina essa ativação máxima ao fim de cinco dias. É um método de custo baixíssimo, basta uma seringa. Pode ser feito em qualquer lugar porque não depende nem de geladeira - simplesmente porque o sangue é tirado no momento em que é aplicado no paciente, não há trabalho nenhum com esse sangue. Não há nenhuma técnica aplicada nesse sangue, apenas uma pessoa que saiba puncionar uma veia e saiba dar uma injeção no músculo, com higiene e uma seringa, para fazer a retirada do sangue e aplicação no músculo, mais nada. E resulta num estímulo imunológico poderosíssimo.
  • Lugol: Entre os inúmeros minerais e oligoelementos necessários ao organismo humano, o iodo desempenha um papel particularmente importante. O Dr. David Bronstein, um dos maiores peritos mundiais na área da tiroide e do iodo, considera que 95% da população sofre de deficiência de iodo. O iodo ajuda no crescimento normal e na maturidade dos órgãos reprodutores. Uma quantidade suficiente de iodo em mulheres grávidas é essencial para evitar natimortos ou condições cognitivas como cretinismo dos bebês. Ele também garante a circulação adequada e ajuda no desenvolvimento da fala e da audição em bebês. 
  • Dupla homeopática Folliculinum + Ovarium CH6. Folliculinum e Ovarium são duas fórmula homeopáticas, manipuladas juntas, que tem feito muito sucesso! Há inúmeros relatos, inclusive de mulheres que tentavam há anos e engravidaram nos primeiros ciclos usando essa duplinha homeopática milagrosa.
    • Folliculinum: A função do Folliculinum é restaurar o equilíbrio do organismo, dessa forma, é muito indicado para ser tomado após parar a pílula anticoncepcional.
      É indicado para os casos de ovulação desiquilibrada (também anovulação), TPM (Síndrome pré-menstrual), inchaço, secura vaginal, baixa libido, cólicas menstruais, miomas, cistos ovarianos, Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP). É muito indicado para a mulher que tem desejos de comer açúcar e/ou trigo, pois o estrogênio sintético ajuda a controlar a compulsão. Nos casos de anovulação (ausência da ovulação), quando tomado antes do período fértil, esse medicamento ajuda na maturação do folículo e posterior liberação do óvulo no ovário.
      O Folliculinum também é muito utilizado para estimular a ovulação em mulheres com baixa reserva ovariana e FSH (hormônio folículo-estimulante) alto, principalmente aquelas que passaram por tratamentos de infertilidade e/ou usaram pílula anticoncepcional por muitos anos.
      Folliculinum ajuda a melhorar a auto-estima e trazer uma sensação geral de bem estar. Essa homeopatia pode produzir efeitos negativos se usado em excesso.
    • Ovarium: O Ovarium é uma mistura de vários componentes homeopáticos que agem em diferentes questões da fertilidade feminina. O Ovarium  atua regulando os ciclos menstruais ao agir diretamente no controle dos hormônios envolvidos no processo. Cada um de seus componentes atua num ponto diferente.
      É indicado para casos de cólicas menstruais, parametrite (inflamação do paramétrio, camada mais externa), endometrite (inflamação do endométrio, camada mais interna), osteomalacia (amolecimento dos ossos devido à mineralização anormal e carência de vitamina D), menorragia (período menstrual anormalmente carregado em fluxo e prolongado em tempo), metrorragia (sangramentos uterino fora do ciclo menstrual), bem como vários outros distúrbios metabólicos. 
    • POSOLOGIA: Folliculinum + Ovarium CH6. Existem duas possibilidades: Tomar 5 gotas 3 vezes ao dia, sem pausa ou tomar por 15 dias, começando no 1º dia do ciclo.
      Esse medicamento fitoterápico não tem à venda na farmácia convecional. 
  • Mio-inositol: muito conhecido nos EUA e na Europa pelas tentantes, é uma excelente vitamina do complexo B usada para combater a SOP.  Segundo o IPGO (Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia):
    • Benefícios do Mio-Inositol nos tratamentos de fertilização:
      • Restaura a função ovariana induzindo a ovulação;
      • 100% seguro na gravidez;
      • Reduz a chance de hiperestimulação ovariana;
      • Reduz a quantidade de FSH necessária para estimulação ovariana;
      • Reduz o número de dias de estimulação;
      • Melhora a qualidade dos óvulos;
      • Melhora a qualidade dos embriões.
    • NA SOP:
      • Reduz a resistência à insulina;
      • Reduz o hiperandrogenismo;
      • Restaura o equilíbrio hormonal;
      • Reduz hirsutismo e acne;
      • Restaura o equilíbrio metabólico.
    • POSOLOGIA: 2000mg (2g) por dia. Esse medicamento fitoterápico não tem à venda na farmácia convecional. 
  • Geléia real: A geléia real é rica em vitaminas A, B, C, D e E, contendo também minerais como cálcio e ferro, todos os aminoácidos essenciais e tem propriedades antibacterianas que estimulam o sistema imunológico. Ela tem sido indicada para equilibrar os hormônios, uma vez que possui propriedades que a assemelham ao estrogênio. A geleia real pode aumentar a libido, o apoio à produção de óvulos e do esperma saudável, além de reforçar o sistema imunológico natural do corpo. Tomar durante todo o ciclo.

 

Nova Técnica
Um estudo apresentado pelo Grupo Huntington aponta que a aplicação de dois hormônios diferentes antes do procedimento padrão de Reprodução Assistida aumenta as chances de mulheres com ovários policísticos obterem uma gestação. Participaram da análise 65 pacientes entre 21 e 38 anos que produziam grande quantidade de óvulos ou que apresentavam a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP).
O agonista do GnRH é utilizado tradicionalmente para bloquear a ovulação espontânea da mulher durante os tratamentos de fertilização. Já a Gonadotrofina coriônica humana (hCG) é utilizada nesse tipo de tratamento para induzir a maturação dos óvulos no interior do ovário.  O estudo conduzido pela Huntington alterou os momentos de administração desses dois medicamentos para beneficiar pacientes em risco de síndrome do hiperestímulo ovariano, quando produzida uma quantidade excessiva de óvulos e estradiol que podem colocar a paciente em risco de saúde.


10 Coisas Que Você Precisa Saber Sobre a Síndrome dos Ovários Policísticos

  1. A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP ou PCOS, sigla em inglês) é uma doença endocrinológica caracterizada pelo aumento da produção de hormônios masculinos.
  2. Para ser diagnosticada é preciso que a paciente apresente dois ou três sintomas combinados, e que seja excluída outra patologia. Além disso, o médico deve avaliar sua história clínica e realizar o exame físico. Os sintomas da SOP são: aumento do volume ovariano, ausência ou irregularidade da menstruação, ausência de ovulação, aumento de peso, aparecimento de acne, hirsutismo (crescimento de pelos no rosto e outros locais em que a mulher normalmente não tem pelos), queda de cabelo, resistência insulínica (RI) e problemas com a fertilidade;
  3. Segundo o Dr. Alexandre Hohl, 1 em cada 15 mulheres em idade reprodutiva tem SOP e a RI atinge de 50 a 70% das mulheres com a Síndrome. E, esta resistência independe do peso corporal da mulher. A literatura mostra a prevalência em torno de 5% a 10% da população feminina em idade fértil;
  4. Apesar da SOP ser causa da irregularidade menstrual em 85% das jovens, é um distúrbio que pode se manifestar de diversas formas. Além disso, a SOP está associada com o maior risco para o desenvolvimento de outras doenças como câncer de endométrio (tumor localizado na parede interna do útero), ataque cardíaco e diabetes;
  5. O tratamento da SOP deve estar acoplado ao incentivo a uma dieta alimentar e a prática de atividade física, pois, segundo o Dr. Alexandre, “Para se tratar SOP e RI, é fundamental a mudança no estilo de vida. Isso melhora a resistência insulínica, a fertilidade, regula a ovulação e aumenta a sensibilidade à insulina”;
  6. Dentre as opções medicamentosas, os anticoncepcionais orais têm sido muito utilizados e são seguros e eficazes em pacientes sem maiores comorbidades metabólicas. Por ser uma síndrome, com vários sintomas, o tratamento deve englobar diversos medicamentos como hipoglicemiantes orais (nos casos de resistência à insulina); estimulantes da menstruação, medicamento para reverter o quadro de infertilidade, cosméticos conta a acne e terapias para o controle do estresse e da ansiedade;
  7. Mulheres com SOP apresentam, em geral, valores mais elevados de percentual de gordura, adiposidade central (barriga), testosterona, glicose pós-prandial, insulina basal e pós-prandial, triglicerídeos, colesterol total e LDL colesterol. Além disso, apresentam fatores de risco cardiovasculares mais precocemente do que comparadas as mulheres sem SOP, com mesmo IMC;
  8. De acordo com a Diretriz Brasileira sobre a SOP, dieta e exercícios físicos representam o tratamento de primeira linha, melhorando a resistência à insulina e retorno dos ciclos ovulatórios, mesmo na ausência de perda de peso. Com o tratamento medicamentoso adequado, cerca de 50% a 80% das pacientes apresentam ovulação e 40% a 50% engravidam. A fertilização in vitro (FIV) também é indicada nos casos em que a estimulação ovariana foi exagerada, com o objetivo de evitar o cancelamento do ciclo;
  9. A perda de peso resultante das mudanças no estilo de vida “favorecerá a queda dos androgênios circulantes, melhorando o perfil lipídico e diminuindo a resistência periférica à insulina; dessa forma, contribuirá para o decréscimo no risco de aterosclerose, diabetes e regularização da função ovulatória. A prescrição de contraceptivos hormonais orais de baixa dose, por sua vez, propiciarão o controle da irregularidade menstrual e redução do risco de câncer endometrial” (Projeto Diretrizes AMB);
  10. Apesar de ser comum, a Síndrome dos Ovários Policísticos manifesta-se de diferentes formas nas mulheres e por este motivo seu tratamento deve ser individualizado. Até o momento não foi descoberta a cura para a SOP, entretanto com o controle dos sintomas é possível prevenir os problemas associados. Em casos de suspeita de SOP, procure o seu endocrinologista.



Seguem alguns esclarecimentos:

  • A síndrome do ovário policístico é um distúrbio hormonal que causa a dilatação dos ovários e o aparecimento de cistos nos ovários. Outros sintomas são menstruação irregular, excesso de crescimento dos pelos, acne e obesidade.
  • Ultrassom não diagnostica SOP. Ultrassom aponta se você tem cistos ou não. Para o ultrassonografista, "cisto" pode ser um termo usado para "folículo". Desconfie disso se a ultra foi feita perto do período fértil;
  • Ter cistos não significa ter SOP. Ter SOP não significa, necessariamente, ter cistos. Você pode ter SOP e não ter cistos. Você pode ter cistos e não tem SOP;
  • Apesar do nome, os ovários NÃO SÃO OS VILÕES. Os ovários são vítimas do desajuste hormonal;
  • Para diagnosticar a SOP é preciso ultrassom, exames hormonais completos, análise clínica e histórico da paciente;
  • Não há um exame para dizer o seu "grau" de SOP. Isso depende mais de como você se sente de forma geral e como os seus exames estão. E como você responde ao tratamento. Uma SOP mais "severa" é mais resistente;
  • O tratamento primário é exercícios físicos + dieta equilibrada. A partir daí o tratamento fica mais personalizado pois cada uma é afetada pela SOP de forma diferente. Um nutricionista poderá elaborar um menu visando a melhora da SOP e poderá indicar alguns suplementos como vitamina D, complexo B, ômega 3, magnésio, zinco, picolinato de cromo etc. 
  • Vitamina D3 é essencial, é um excelente regulador hormonal que trabalha a longo prazo. 
  • O tratamento secundário pode incluir algumas ervas e óleos que sempre discutimos aqui, Vitex Agnus Castus, óleo de prímula, óleo de borragem, chá de folha de amora, chá de hortelã, uxi amarelo e unha de gato etc;
  • Suplementos vitamínicos com Mio-Inositol + Ácido Fólico tem apresentado excelentes resultados. 
  • Se não quer engravidar, camisinha sempre ou DIU de cobre.

Fonte: Site da Gineco; Artigos Científicos no Scielo; Projeto Diretrizes. Associação Médica Brasileira (AMB). Blog Projetando um bebê.





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Obrigada pela atenção :)  

Comentários

  1. Amei,muito bem explicado!nem os médicos nos explica assim,uma doença qua quase ninguém conhece,e muitos são portadores

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  2. Olá a todos, eu sou Angélica, 36 anos, fui diagnosticada com resistência à SOP / insulina, eu e meu marido tentamos há mais de 12 anos, então fomos ao obgyn e ele me colocou em metformina 500mg 1x por dia progesterona, Clomid 50 mg primeiro mês sem ovulação 2º mês, ele aumentou a dose de clomid para 100, o que não me fez ovular ou eu não estou no meu último dia de progesterona e vou tomar clomid 150mg também estou tomando dexametasona e gravidez para me ajudar a ovular. meu próximo passo foi as injeções e olhando para elas, elas são muito caras e o aço não obteve resultado positivo, então eu vi na internet como as pessoas usam ervas da Dr James herbal preparadas para engravidar e curam todos os tipos de doenças, então tentei e aqui 2017 engravidei e engravidei e decidi tentar novamente. Entrei em contato com o Dr. James novamente no início deste ano e agora estou grávida de 5 semanas, graças ao Dr. James .. se você está na minha situação e está sofrendo com isso. doenças como não desperdice seu dinheiro com drogas e injeções Doença de Alzheimer, doença de Bechet, doença de Crohn, doença de Parkinson, esquizofrenia, câncer de pulmão, câncer de mama, câncer colorretal, câncer de sangue, câncer de próstata, siva. Mutação de Leiden, Doença de Epilepsia Dupuytren, Tumor desmoplásico de pequenas células redondas Diabetes, Doença celíaca, Doença de Creutzfeldt – Jakob, Angiopatia amilóide cerebral, Ataxia, Artrite, Esclerose lateral amiotrófica, Fibromialgia, Fluoroquinolona tóxica ity
    Síndrome Fibrodisplasia Ossificante Progresso Esclerose, Convulsões, Doença de Alzheimer, Carcinoma adrenocortical.Astma, Doenças alérgicas.Hiv_ Aids, Herpes, DPOC, Glaucoma., Cataratas, Degeneração macular, Doença cardiovascular, Doença pulmonar.
    Demência. Lúpus.
    , Doença de Cushing, Insuficiência cardíaca, Esclerose múltipla, Hipertensão, Câncer colo-retal, Doença de Lyme, Câncer de sangue, Câncer cerebral, Câncer de mama, Câncer de pulmão, Câncer renal, HIV, Herpes, Hepatite B, Inflamatório hepático, Diabetes, Fibróide (apenas contatá-lo em: drjamesherbalmix@gmail.com e você pode ligar / WhatsApp dr James em +2348152855846

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